quinta-feira, 7 de julho de 2011

Minimamente Feliz!!!!

Boa Noite Gurias!

Nossa, já é quinta -feira, está quase chegando sábado e eu estou mega ansiosa e suuuper felizzz, na espera de todas vocês.
Hoje estou escrevendo, não para dar alguma dica de moda ou algo que eu goste de usar, mas sim para transmitir uma mensagem que recebi de uma amiga sobre a FELICIDADE. Achei a mensagem linda e verdadeira, espero que todas gostem e que se inicie uma sexta-feira muito iluminada e um final de semana repleto de paz e descanso, não podendo esquecer de dar uma passadinha no Carina Pacheco Closet.
Não fiquem tristes amanhã tem mais postagem de moda, é claro, pois afinal começa o final de semana com muitas festinhas e badalações e nada melhor que uma dica para dar um up ao seu modelito!


   Minimamente Feliz

 A felicidade é a soma das pequenas felicidades. Li essa frase num
 outdoor em Paris e soube, naquele momento, que meu conceito de
 felicidade tinha acabado de mudar. Eu já suspeitava que a felicidade
 com letras maiúsculas não existia, mas dava a ela o benefício da
 dúvida.
 Afinal, desde que nos entendemos por gente aprendemos a sonhar com
 essa felicidade no superlativo. Mas ali, vendo aquele outdoor
 estrategicamente colocado no meio do meu caminho (que de certa forma
 coincidia com o meio da minha trajetória de vida), tive certeza de que
 a felicidade, ao contrário do que nos ensinaram os contos de fadas e
 os filmes de Hollywood, não é um estado mágico e duradouro.
 Na vida real, o que existe é uma felicidade homeopática, distribuída
 em conta-gotas. Um pôr-de-sol aqui, um beijo ali, uma xícara de café
 nos faz sonhar, uma amiga que nos faz rir. São situações e momentos
 que vamos empilhando com o cuidado e a delicadeza que merecem alegrias
 de pequeno e médio porte e até grandes (ainda que fugazes) alegrias.
 'Eu contabilizo tudo de bom que me aparece', sou adepta da felicidade
 homeopática. 'Se o zíper daquele vestido que eu adoro volta a fechar
 (ufa!) ou se pego um congestionamento muito menor do que eu esperava,
 tenho consciência de que são momentos de felicidade e vivo cada
 segundo.
 Alguns crescem esperando a felicidade com maiúsculas e na primeira
 pessoa do plural: 'Eu me imaginava sempre com um homem lindo do lado,
 dizendo que me amava e me levando pra lugares mágicos Agora, se
 descobre que dá pra ser feliz no singular:
 'Quando estou na estrada dirigindo e ouvindo as músicas que eu amo, é
 um momento de pura felicidade. Olho a paisagem, canto, sinto um
 bem-estar indescritível'.
 Uma empresária que conheci recentemente me contou que estava falando e
 rindo sozinha quando o marido chegou em casa. Assustado, ele perguntou
 com quem ela estava conversando: 'Comigo mesma', respondeu. 'Adoro
 conversar com pessoas inteligentes'.
 Criada para viver grandes momentos, grandes amores e aquela felicidade
 dos filmes, a empresária trocou os roteiros fantasiosos por prazeres
 mais simples e aprendeu duas lições básicas: que podemos viver
 momentos ótimos mesmo não estando acompanhadas e que não tem sentido
 esperar até que um fato mágico nos faça felizes.
 Esperar para ser feliz, aliás, é um esporte que abandonei há tempos. E
 faz parte da minha 'dieta de felicidade' o uso moderadíssimo da
 palavra 'quando'.
 Aquela história de 'quando eu ganhar na Mega Sena', 'quando eu me
 casar', 'quando tiver filhos', 'quando meus filhos crescerem', 'quando
 eu tiver um emprego fabuloso' ou 'quando encontrar um homem que me
 mereça', tudo isso serve apenas para nos distrair e nos fazer esquecer
 da felicidade de hoje. Esperar o príncipe encantado, por exemplo, tem
 coisa mais sem sentido? Mesmo porque quase sempre os súditos são mais
 interessantes do que os príncipes; ou você acha que a Camilla
 Parker-Bowles está mais bem servida do que a Victoria Beckham?
 Como tantos já disseram tantas vezes, aproveitem o momento, amigos. E
 quem for ruim de contas recorra à calculadora para ir somando as
 pequenas felicidades.
 Podem até dizer que nos falta ambição, que essa soma de pequenas
 alegrias é uma operação matemática muito modesta para os nossos
 tempos. Que digam.
 Melhor ser minimamente feliz várias vezes por dia do que viver
 eternamente em compasso de espera.

 Leila Ferreira, jornalista

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